14/12/17 às 16h57 - Atualizado em 29/10/18 às 11h21
Graças à doação de medula óssea de um familiar, a brasiliense Janaína Vanessa de Souza ganhou um novo recomeço em novembro. Portadora de leucemia linfoide aguda, ela precisava do transplante com urgência, contudo, não encontrava doador compatível, nem em sua família nem em bancos de medula óssea (nacional e internacional). A solução foi o transplante haploidêntico, quando a medula doada é parcialmente compatível com a do receptor. Essa é a primeira vez em que é feito um transplante dessa natureza no Distrito Federal.
Também em novembro o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF) realizou, pela primeira vez no DF, transplante de medula óssea pediátrico. O paciente M.L.O., 12 anos, natural de Santa Helena (GO), é portador de anemia aplásica grave. Em tratamento clínico desde dezembro de 2014, não obteve resposta e precisou do transplante, já com quadro clínico bastante complexo.
Além disso, a equipe médica do Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF) implantou em junho o primeiro coração artificial (dispositivo de assistência ventricular prolongada) da Região Centro-Oeste em um paciente do sexo masculino de 26 anos. Ele era portador de miocardiopatia dilatada em fase avançada. A doença atinge o músculo do coração e impede o bombeamento adequado de sangue para o corpo, causando complicações como arritmias, coágulos de sangue e até mesmo morte súbita.
Já em junho, pela primeira vez na região Centro-Oeste, foi realizado um transplante duplo de coração e rim. O paciente V.M.F, de 56 anos, foi submetido ao procedimento de transplante cardíaco e renal pela equipe médica do Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF). A cirurgia durou mais de dez horas e contou com a participação de seis médicos.
Leia também: ICDF faz primeiro transplante de medula óssea em criança no DF
Paciente recebe coração artificial
Quadro de Detalhamento de Despesas – Orçamento 2019
Informações para transição de governo 2018/2017