15/12/17 às 12h11 - Atualizado em 29/10/18 às 11h21
Em novembro, a Secretaria de Saúde, em parceria com as Forças Armadas, iniciou uma força-tarefa que capacitou cerca de dois mil militares para atuarem em conjunto com os agentes de Vigilância à Saúde no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika e Chikungunya. Em dezembro, o Distrito Federal sediou o lançamento da terceira e última fase de testes da vacina contra a dengue, em produção pelo Instituto Butantan. Participaram desta etapa da pesquisa 1,2 mil moradores de São Sebastião, que receberam, na Unidade Mista da região administrativa, a dose do medicamento, e foram acompanhados por um período de cinco anos. O enfretamento ao mosquito ganhou força no DF em dezembro, com a adesão do Governo de Brasília à Campanha Nacional de Mobilização Contra o Aedes Aegypti. A capital recebeu dois veículos do governo federal.
Além disso, o Laboratório Central de Saúde Pública do DF (Lacen/DF) implantou o diagnóstico laboratorial do vírus Mayaro (transmitido pelo Aedes aegypti). Até então, somente o Instituto Evandro Chagas, no Pará, era referência nacional para este tipo de análise. A febre do Mayaro é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, o mesmo que transmite os vírus da dengue, febre chikungunya e zika.
De 14 de dezembro de 2015 até fevereiro de 2016, a força-tarefa de combate ao Aedes aegypti no DF visitou 602.506 imóveis. Destes, 538.196 puderam ser inspecionados. Nos demais, não tinha quem recebesse a equipe ou houve recusa por parte do morador. A Secretaria de Saúde registrou 1.587 casos de dengue em moradores de Brasília do início do ano a 11 de fevereiro.
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